Há momentos na minha vida em que só me apetece desistir de tudo. De tudo mesmo, até de respirar. Em toda a minha vida, eu fiz o que podia, e por vezes o que não podia, pelos meus amigos; apoiei-os em tudo, em todas as suas decisões, mesmo que não as achasse as mais correctas, mas, não sei porquê, parece que para eles nada disso importa. Usam e abusam de mim as vezes que querem, da minha inocência, da pena que sinto por eles, de tudo o que lhes tenho para oferecer. O que recebo de volta são “coices”, a toda a hora. E o pior de tudo, é que eu nunca aprendo. Magoam-me imenso, mais tarde vêem-me pedir desculpa, com o seu jeitinho querido e os seus Puppy Eyes, e eu desculpo. E torna a acontecer o mesmo. Magoam-me, abandonam-me e matam um pouco mais do que ainda resta de mim. O problema, é que já não resta muito mais de mim… Não sei por quanto mais tempo consigo aguentar este tipo de coisas. Para ser sincera, sinto que praticamente, dos que me rodeiam diariamente, ninguém quer saber de mim. Bem tento procurar novas pessoas, mas não dá. Parece que todos os caminhos vão dar ao mesmo, e eu estou encurralada numa estrada sem saída. Parece uma espécie de ciclo vicioso, onde eu não quero estar, nunca quis estar e não quero que mais alguém esteja. Mentem-me cada vez que me chamam de amiga ou melhor amiga, mentem cada vez que dizem que me adoram. E eu adoro a maneira como me mentem. Adoro? Não, nem por isso, é mais odeio… Sinto-me a desmoronar aos poucos, sinto-me um monstro, sinto-me… triste, deprimida. Não estou a encontrar felicidade alguma, apenas depressão, tristeza & solidão.
domingo, 19 de setembro de 2010
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